terça-feira, 24 de março de 2009

Raposa Serra do Sol



Ainda não é dessa vez que se definiu o território de Raposa Serra do Sol.
Muitas vezes tomo uns instantes de meu dia imaginando a realidade desses indígenas.


Vejo um vídeo do filme Irmão Sol Irmã Lua e a luz das belíssimas cenas do filme me deixa curiosa a respeito da luz naquela serra que tem o nome Serra do Sol. Por que esse nome sugestivo? É bela, não tenho a menor dúvida.


E é mais bela porque possui essas pessoas, acolheu-as desde um tempo muito remoto e formam, por isso, um conjunto em minha imaginação. Aqueles indígenas são parte da beleza da serra.


É impossível pensar no nome dessa serra sem associá-la aos habitantes herdeiros dela. Irmã Serra Irmã Luz, digo eu. Irmãos Indígenas, ecoa a voz de São Francisco.

terça-feira, 17 de março de 2009

Gato que brincas na rua

Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.

Bom servo das leis fatais

Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.

És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.

Fernando Pessoa

ver-teverde

nascente do rio Xingu



Me parece que, antes de tudo, o nome.
Ver-teverde.
Ver-teverde, Amazônia.
Espero com este nome dizer muito sobre mim e sobre o que espero que este blog seja.
Aqui quero postar meus ensaios como jornalista, textos literários meus e de gente que teve muito a dizer - como Fernando Pessoa -, notícias sobre essa floresta que amamos de uma forma que só a ama quem nela nasceu, se criou e aguarda ser entregue ao seu solo. E depois disso, do fundo de seu solo, seja ele rico ou pobre, quem sabe germinar ainda.
Germinar e ver-te ainda verde.